Símbolos

Bandeira do Rio Grande do Sul

   A bandeira gaúcha, com o formato que tem hoje, apareceu durante a campanha republicana no Brasil e foi oficializada em 5 de janeiro de 1966, porém tem sua origem na época da Revolução Farroupilha, quando os farrapos utilizavam como bandeira um pavilhão onde figuravam as cores verde e amarelo (da bandeira do Brasil), separados pela cor vermelha maragata, significando o desejo de república. Sua autoria é controversa; alguns apontam Bernardo Pires, outros apontam José Mariano de Mattos 
Brasão do Rio Grande do Sul

     Possui uma elipse vertical em pano branco, onde está inserido o brasão. Circundado por um lenço nas cores do estado. Sob o brasão, Lê-se o lema "Liberdade, Igualdade, Humanidade". Lema esse que tem origem na Maçonaria e na Revolução Francesa. No centro está um barrete frígio, um símbolo republicano desde a queda da Bastilha. O brasão rio-grandense é o mesmo da época dos farrapos com algumas pequenas modificações. Por isso possui a inscrição "República Rio-Grandense", junto com a data do início da Revolução Farroupilha, 20 de setembro de 1835, data amplamente comemorada no estado. Acredita-se que foi desenhado originalmente pelo padre Hidelbrando e em arte final pelo Major Bernardo Pires. O Brasão foi adotado pelo mesmo decreto que instituiu o Hino e a Bandeira do Estado.



Hino Rio-grandense 

Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.

Estribilho:
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.

 Mas não basta pra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.

Estribilho:
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.


LETRA:Francisco Pinto da Fontoura 
MÚSICA:Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha 
HARMONIZAÇÃO:Antônio Corte Real


Cavalo Crioulo

    Com a pena ou a espada, sempre com muito orgulho, boa parte da história do Rio Grande foi escrita em cima do lombo do Cavalo Crioulo. Animal forte, valente, o mais gaúcho dos animais, troteia soberano pelos pampas, imprescindível no campo e sempre pronto para o trabalho.
  Rústico, resistente e versátil. O cavalo reúne estas características tão cobiçadas pelos criadores depois de mais de 400 anos de seleção natural em pastagens escassas, temperaturas extremas, caminhos trágicos de feridas e sede. Inspira sentimentos traduzidos em canções, poesias, pinturas e esculturas.
   Sempre companheiro e fiel, foi o guerreiro dos índios, garantiu a sobrevivência, auxiliando na busca do alimento e servindo como arma tamanha força e valentia em guerras e batalhas travadas pela História. Foi esta coragem e habilidade que concretizou o sonho de liberdade, independência e mantém registrada a imagem do herói Sepé Tiaraju empunhando uma lança, montado em seu cavalo Crioulo.
    Hoje, mesmo com o avanço tecnológico, o cavalo ainda não pode ser substituído por máquinas nas lidas de campo. Talvez, porque no pensamento mais profundo, o homem não queira perder este, muitas vezes, membro da família, outras tantas, amigo - como se pode sintetizar esta relação de afeto entre o gaúcho e seu cavalo.  - Cavalo Crioulo, oficializado animal Símbolo do Rio Grande do Sul através da Lei n° 11.826 de 26 de Agosto de 2002.  
Quero Quero
   Ave tradicional dos campos gaúchos, com o chamativo de preto, branco e cinzento na plumagem, o penacho na cabeça, cauda branca e os olhos vermelhos. O quero-quero é facilmente encontrado em todas as estações do ano, em qualquer parte do Estado onde existe um pedaço pequeno de seu habitat preferido, o campo.
    Vive em casais, faz seu ninho no chão de preferência em campo aberto e a fêmea normalmente põe de três a quatro ovos. O casal defende rigorosamente seu território de criação, com vôos rasantes, atacando os intrusos. Possui um esporão pontudo, ósseo, no encontro da asa e que pode ser usado para a sua defesa.
   Vê-lo cruzando no céu ou ouvi-lo cantando ao longe é como receber boas-vindas por estar no RS. Está sempre em alerta, noite e dia, dando sinais a grande distância de quem se aproxima, é chamado de “Sentinela dos Pampas”.  - Quero Quero, oficializado ave Símbolo do Rio Grande do Sul através da Lei n° 7.418, de 1º de Dezembro de 1980.
Laçador

     A estátua do Laçador é patrimônio Histórico e cultural e escultura-símbolo do Rio Grande do Sul. Localizado na entrada da capital, Porto Alegre, esse monumento é a representação do homem rio-grandense, que com sua pilcha (traje típico gaúcho) e seu laço, transparece a cultura de seu povo. Criada pelo artista Antônio Caringi, a estátua foi originalmente feita em gesso e posteriormente reproduzida em bronze. O tradicionalista Paixão Cortês foi a inspiração para a criação do monumento, que mede 4,45 metros de altura e pesa 3,8 toneladas.
 Escultura-Símbolo do Rio Grande do Sul,  Lei nº 12.992, de 16 de junho de 2008.
Brinco de Princesa
     Flor Brinco-de-Princesa ou fúcsia é uma planta que possui muitas variedades, sendo que tanto pétalas, quanto sépalas podem ser de cores e de formas diferentes. As cores mais comuns são vermelho, rosa, azul, violeta e branco, com diversas combinações, sem mesclas. A ramagem é pendente, mas pode haver variações, com plantas mais eretas e outras mais pendentes. 
    Para ficar sempre bonito, o brinco de princesa requer boa iluminação, de preferência sob luz difusa ou meia-sombra, no entanto muitas variedades vão bem sob sol pleno. Mas um detalhe é unanime, as fúcsias apreciam o frio e portanto deve-se dar preferência para o cultivo no sul do país e nas regiões serranas. O substrato deve ser bem fértil, enriquecido com humus e composto orgânico. A propagação pode ser por sementes ou por estacas.
Flor símbolo do Rio Grande do Sul,  Lei nº 38.400, de 16 de abril de 1998.
Marcela
   Através da Lei no. 11.858/02, a marcela (ou macela e eloyatei-caá em tupi-guarani) é considerada a planta medicinal símbolo do Estado do Rio Grande do Sul.
  Na sexta-feira santa, é tradição colher marcela à beira da estrada ou nos campospreferencialmente antes do nascer do sol.
Gaita
     O Acordeon ( Gaita ) foi instituído como instrumento símbolo do Rio Grande do Sul no projeto número 112/2010 aprovado por unanimidade na sessão plenária em 24/08/10, Lei esta que tramitava na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul desde o dia 04/05/10 com o propósito de Homenagear os acordeonistas e resgatar a história deste instrumento que faz parte do Rio Grande do Sul.
  
Churrasco e Chimarrão
Lei nº 11.929, de 20 de junho de 2003.
    Institui o Churrasco como "prato típico" e o Chimarrão como "bebida símbolo" do Estado do Rio Grande do Sul.
   Art. 2º - Para assinalar as instituições ora estabelecidas, ficam criados o "Dia do Churrasco" e o "Dia do Chimarrão", a serem comemorados em 24 de abril de cada ano e incorporados ao calendário oficial de eventos do  Estado do Rio Grande do Sul.

Churrasco

   Surgiu no Rio Grande do Sul no século 17. Era feito em um buraco no chão e a carne temperada com cinza. Com o tempo novas técnicas foram aperfeiçoando o preparo do churrasco. Hoje em qualquer lugar do Brasil encontram-se gaúchos servindo o prato típico, churrasco gaúcho.
   Para os efeitos desta Lei, entende-se por churrasco à gaúcha a carne temperada com sal grosso, levada a assar ao calor produzido por brasas de madeira carbonizada ou in natura, em espetos ou disposta em grelha, e sob controle manual.  
Chimarrão

     A maior característica do povo do Rio Grande do Sul é o gosto pelo Chimarrão. A cultura de servir o chimarrão entre amigos é passada de geração para geração. O gosto é amargo, estimulante e saboroso, sempre presente no dia-a-dia, ou seja, na tradição representativa do nosso pago. Também conhecido como mate amargo, bebida preferida pelo gaúcho, constitui-se no símbolo da hospitalidade e da amizade do gaúcho. É o mate cevado sem açúcar, preparado em uma cuia e servido através de uma bomba. É a bebida proveniente da infusão da erva-mate, planta nativa das matas sul-americanas, inclusive no Rio Grande do Sul.